Zoneamento Climático para Pecuária começa a valer em 1º de abril
Aprovação do Zarc Pecuária foi publicada no Diário Oficial desta quarta, 6
1 minuto de leitura
06/03/2024
Por: Da Redação
Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 6, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático para Pecuária, que entrará em vigor a partir de 1º de abril de 2024. O Zarc Pecuária identificou as áreas de menor risco climático e define as melhores regiões para a produção de bovinos pastejando Capim-marandu no Brasil, em sistema de cultivo de sequeiro.
Três indicadores de risco foram definidos em cada município, para diferentes classes de água disponíveis no solo e de taxa de lotação, visando reduzir perdas de produção e obter produtividades mais elevadas.
O Zarc Pecuária limita a produção ao Distrito Federal e aos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, devido a metodologia utilizada que abrange as regiões de Cerrado e Mata Atlântica, não podendo ser extrapolada para regiões do semiárido, amazônica e certas regiões subtropicais do Brasil.
Em nota, o Ministério da Agricultura explicou que os resultados do Zoneamento Agrícola para Pecuária são gerados considerando um manejo agronômico adequado para o bom desenvolvimento, crescimento e produtividade da cultura, compatível com as condições de cada localidade.
“Falhas ou deficiências de manejo de diversos tipos, desde o manejo do pastejo e da fertilidade do solo até o manejo de pragas e doenças ou escolha de cultivares inadequados, podem resultar em perdas graves de produtividade ou agravar perdas geradas por eventos meteorológicos adversos. Portanto, é indispensável: respeitar as recomendações técnicas de cultivo e uso do Capim-marandu; utilizar tecnologia de produção adequada; controlar efetivamente as plantas daninhas, pragas e doenças durante o cultivo; adotar práticas de manejo do pastejo e conservação de solos”, completou a nota.