Alerta: febre equina, o que você precisa saber para se proteger
Medidas preventivas são cruciais para a saúde de equinos e humanos
By: Fabiana Bertone
O que é a febre equina?
A febre equina abrange doenças que causam febre e problemas neurológicos em cavalos. As encefalites equinas venezuelana (EEV), do leste (EEL) e do oeste (EEO) são as mais conhecidas. Há também a febre do cavalo do Potomac.
Como as febres equinas são transmitidas?
As encefalites são causadas por vírus Alphavirus e transmitidas por mosquitos que picam aves (EEL e EEO) ou roedores (EEV). A febre do cavalo do Potomac é bacteriana, transmitida pela ingestão de insetos aquáticos infectados.
Sinais clínicos nos cavalos
Sintomas de encefalite incluem febre alta, depressão, incoordenação motora, cegueira, dificuldade para engolir e paralisia. Em casos graves, convulsões e óbito são possíveis. A febre do Potomac causa febre, diarreia aquosa e cólica.
Impacto em seres humanos (zoonose)
A Encefalite Equina Venezuelana (EEV) é uma zoonose transmitida por mosquitos. Causa febre, dor de cabeça e dores musculares. Pode evoluir para encefalite grave, com sequelas neurológicas ou morte. A transmissão não é direta do cavalo ao humano.
Vacinação: a principal ferramenta
A vacinação é a estratégia mais eficaz para proteger equinos contra as encefalites. O produtor deve seguir o programa de vacinação recomendado pelo serviço veterinário, incluindo as variantes presentes na região.
Manejo ambiental e controle de vetores
Para reduzir a população de mosquitos (Culex e Aedes), é essencial eliminar focos de água parada, limpar bebedouros e manter pastagens baixas. Use repelentes específicos para equinos e instale telas em baias durante períodos de maior atividade de mosquitos.
Biossegurança e monitoramento
Medidas de biossegurança são fundamentais. Incluem quarentena para novos animais, higiene das instalações e monitoramento constante da saúde do rebanho. Casos suspeitos devem ser relatados a veterinários e autoridades sanitárias.