Novas contratações paranaenses representaram 65% das vagas abertas no país; SC mantém a liderança no emprego feminino na suinocultura
O Paraná liderou as contratações femininas em frigoríficos de suínos no Brasil em 2023. O estado empregou 1.828 mulheres no setor, o que representa 65% das 2.802 vagas geradas no país no período. Minas Gerais ficou em segundo lugar, com 241 novos postos de trabalho. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego de 2023, analisados pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).
Em números gerais de mulheres empregadas nas indústrias de suínos, o Brasil registrou 49.666 trabalhadoras, representando 42% do total de 119.546 empregados do setor. Santa Catarina é o maior empregador do gênero feminino, com 13.776 mulheres (41% do total do estado), seguido pelo Paraná, que emprega 12.425 mulheres (45%), e Rio Grande do Sul, com 7.572 trabalhadoras (42%).
Em 2023, a criação de suínos para carne, banha e sêmen empregou formalmente 8.593 mulheres no Brasil, representando apenas 25% do total de 34.089 trabalhadores do setor. Santa Catarina liderou a participação feminina, com 1.804 vínculos formais, correspondendo a 35% dos 5.091 trabalhadores do estado.
Minas Gerais ficou em segundo lugar, com 1.728 mulheres empregadas, o equivalente a 19% dos 9.032 trabalhadores do setor. Paraná ocupou a terceira posição, com 1.500 mulheres, que representaram 29% do total de 5.239 trabalhadores contratados na atividade.