Considerado um dos líderes da citricultura brasileira, Monaco deixa um legado de avanços para o setor e para a ciência brasileira
O engenheiro agrônomo e um dos principais líderes da citricultura brasileira, Lourival Carmo Monaco, faleceu nesta sexta-feira, 29. Monaco tinha 90 anos e foi presidente do Fundecitrus entre 2008 e 2024. A causa da morte não foi divulgada.
Monaco nasceu em Piracicaba (SP) e se formou em engenharia agronômica na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), em 1956. Mestre e Doutor pela Universidade da Califórnia, ele atuou nos conselhos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Sebrae.
Ao longo de sua trajetória, Monaco acumulou importantes cargos profissionais. Ele foi pesquisador científico do Instituto Agronômico de Campinas, diretor-geral do Instituto Agronômico, presidente da Academia de Ciências de São Paulo, secretário da Secretaria de Tecnologia Industrial, do Ministério da Indústria e do Comércio, secretário da Comissão Nacional de Energia, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos, do Ministério da Ciência e da Tecnologia e secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.
Sempre envolvido com os ideais de sustentabilidade e inovação, trabalhou em busca de inovação e tecnologia para o setor. A frente do Fundecitrus, inspirou que esses pontos fossem fortemente incorporados à instituição.
O diretor-executivo do Fundecitrus, Juliano Ayres, com quem dividiu a gestão na associação, lamentou sua partida. “Dr. Monaco dedicou os últimos 16 anos de trabalho árduo de sua vida como citricultor e presidente do Fundecitrus, instituição que liderou de forma voluntária e destemida, ajudando-o a se transformar numa instituição de referência mundial em pesquisa e desenvolvimento”, afirmou Ayres. “Deixará muitas saudades e um legado inestimável à citricultura brasileira”, enfatizou.
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