Queda foi puxada por cortes sobre a safra 2024/25 dos EUA; para o milho, USDA elevou as estimativas de produção e estoque
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta sexta-feira, 12, o relatório mensal de oferta e demanda para soja e milho. Para a oleaginosa, o órgão internacional promoveu leve corte sobre a estimativa de estoques mundiais da safra 2024/25, de 127,9 milhões de toneladas, em junho, para 127,8 milhões de toneladas. Quanto à produção mundial, a baixa entre as estimativas mensais foi de 422,3 milhões de toneladas para 421,9 milhões. Ambas as quedas foram puxadas pelos dados da safra norte-americana.
O USDA reduziu a estimativa da safra de soja dos EUA de 121,1 milhões de toneladas para 120,7 milhões. Redução também para os estoques finais do país, de 12,4 milhões de toneladas para 11,9 milhões.
Referente aos demais importantes produtores da oleaginosa, o departamento norte-americano não promoveu alterações para o ciclo 2025/25, mantendo a projeção de 169 milhões de toneladas de soja do Brasil e 51 milhões de toneladas da Argentina.
Quanto à produção mundial de milho, o USDA elevou a estimativa mundial para 1,224 bilhão de toneladas, ante 1,220 bilhões de junho. Quanto aos estoques mundiais de milho, o salto foi de 319,7 milhões para 311,6 milhões de toneladas.
Mais uma vez, o quadro mundial foi impulsionado pela safra norte-americana do cereal, que passou de 377,46 milhões de toneladas para 383,56 milhões. Quanto ao estoque do grão dos EUA, leve redução de 53,3 milhões para 53,2 milhões de toneladas.
Para as safras do Brasil e Argentina, o órgão internacional manteve as estimativas de junho, de 127 milhões de toneladas do grão brasileiro e 51 milhões de toneladas da Argentina.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos não promoveu alterações significativas para a temporada 2023/24 mantendo a safra brasileira de soja estimada em 153 milhões de toneladas e a do milho em 122 milhões de toneladas.
Para a Argentina, pequeno reajuste quanto a safra da oleaginosa, caindo de 50 milhões para 49,5 milhões de toneladas. A produção de milho argentino também caiu, passando de 53 milhões para 51,07 milhões de toneladas.
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