Estados Unidos foram os principais compradores, com um aumento de mais de 1.000% no volume negociado
O primeiro semestre do ano terminou de forma positiva para as exportações brasileiras de ovos, in natura ou processados. Foram 24,9 mil toneladas vendidas, o que gerou uma receita de US$ 57,7 milhões. Na comparação com o mesmo período de 2024, o crescimento foi de 192,5% no volume e de 216,3% no faturamento.
O mês de junho também apresentou incremento expressivo. Foram 6,5 mil toneladas, o que é 308,3% maior do que o mesmo mês de 2024. Quanto à receita, os valores ficaram em US$ 15,6 milhões (+288,8%). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram compilados e analisados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
“Os embarques de ovos atingiram patamares históricos neste primeiro semestre, com forte ampliação da presença brasileira em mercados estratégicos como os Estados Unidos, México e Japão”, destacou o presidente da entidade, Ricardo Santin.
Segundo ele, se houver “manutenção das atuais condições de mercado”, a segunda metade do ano pode consolidar “um novo ciclo de crescimento nas exportações do setor, sem impactos significativos na oferta interna de produtos”.
Entre os principais compradores do ovo brasileiro de janeiro a junho, estão:
A ABPA ainda destaca países africanos, como Angola, com 686 toneladas e US$ 1,1 milhão, e Serra Leoa, com 473 toneladas e US$ 766 mil. Chile e Uruguai tiveram retração nos volumes, de 16,6% e 14,3%, respectivamente.