Maioria dos produtos teve valorização de uma safra para a outra
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou uma portaria com os preços mínimos para café, laranja in natura, trigo em grãos e semente e sisal. Os valores são referentes à safra 2025/2026 e foram definidos na última reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), em 27 de fevereiro.
Para o café, o período de vigência dos preços mínimos é de abril de 2025 a março de 2026. O café arábia teve valorização de 3,78% na comparação com o período anterior, saindo de R$ 637,91 a saca de 60 quilos para R$ 662,04. O café conilon teve uma elevação de 17,89%, indo de R$ 423,08 a saca de 60 quilos para R$ 498,79.
Quanto à laranja, a caixa de 40,8 quilos subiu 19,35%, passando de R$ 23,83 para R$ 28,44. Esse preço é para todo país, exceto o Rio Grande do Sul e vale de julho de 2025 a junho de 2026. No estado gaúcho, a valorização foi de 17%, indo para R$ 25,19.
Os preços mínimos do sisal foram definidos para os estados da Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte. O produto bruto desfibrado subiu 8,20%, sendo cotado em R$ 4,09 o quilo. O sisal beneficiado também teve alta (7,76%) sendo precificado em R$ 4,72 por quilo. O período de vigência dos preços vai de julho de 2025 a junho de 2026.
O trigo em grãos e semente também tem o mesmo período de vigência. No caso do trigo em grãos, os estados da região Sul não tiveram variação nos preços mínimos, que ficam entre R$ 34,15 a R$ 82,23 a saca de 60 quilos, dependendo do tipo e uso. Para o Sudeste, Centro-Oeste e Bahia, houve uma valorização de 3% em todos os preços. No Sudeste, o menor valor da saca é R$ 35,92 e o maior é R$ 87,17. No Centro-Oeste e Bahia, o menor preço é R$ 34,49 e o maior R$ 87,15.
A semente de trigo no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Bahia não teve mudança no valor mínimo praticado. O quilo se manteve em R$ 3,22.
Os preços mínimos são utilizados como referência pelo governo em ações dentro da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). O objetivo é garantir que o produtor seja remunerado com um piso estipulado pelo governo. Além disso, os preços indicam ações de compra feitas pelo governo, como a formação de estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).