Exportações de carne suína para a China cariam 40% no primeiro semestre de 2024
O primeiro semestre de 2024 é considerado o melhor da história para a carne suína, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Foram embarcadas 613,7 mil toneladas entre todos os produtos in natura e processados, o que representa 4,1% mais do que o exportado no mesmo período do ano passado (589,8 mil toneladas).
O resultado, porém, não é o mesmo para a receita, que ficou 8% abaixo de 2023 (entre janeiro e junho). As exportações renderam US$ 1,3 bilhão, contra US$ 1,413 bilhão do ano passado.
Os dados de junho mostram queda tanto em volume quanto em receita na comparação com junho de 2023. O Brasil exportou 107,1 mil toneladas (-1,4%), com geração de receita de US$ 235,3 milhões (-11%).
Santa Catarina segue como principal exportador de carne suína do Brasil, com 337 mil toneladas embarcadas entre janeiro e junho, um volume 5,1% superior ao do mesmo período do ano anterior. Confira os maiores estados produtores abaixo.
A ABPA ressalta o crescimento das exportações para todos os países da América do Norte e, na América do Sul, destaque para Chile e Peru. “São indicadores de uma nova estratégia brasileira, que tem investido cada vez mais na capilaridade das exportações de carne suína”, destaca em nota Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.
Para o presidente da associação, Ricardo Santin, a tendência é fechar o ano com alta em volumes exportados, considerando uma mudança nos compradores. “Antes responsável por mais de 50% de nossas exportações, os embarques para a China têm retraído e sido substituídos pelas vendas para outros mercados relevantes, como é o caso das Filipinas e do Japão, que assumiram o segundo e terceiro lugares como maiores importadores em junho, respectivamente”, disse em nota.
Confira os principais países compradores de carne suína brasileira no primeiro semestre deste ano.
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