Economia

Agropecuária gera 35,7 mil novos empregos em janeiro

Sul e Centro-Oeste foram as regiões com os melhores desempenhos; salário médio das admissões subiu 3,42% em relação a dezembro

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou, nesta quarta-feira, 26, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes a janeiro de 2025. A agropecuária fechou o mês com um saldo positivo de 35.754 novas vagas. Resultado melhor do que janeiro de 2024, quando foram registradas 21,9 mil postos de emprego a mais. 

O grupo de atividade econômica compõe os empregos gerados na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. Na análise por regiões, o Sul e o Centro-Oeste foram as áreas com os maiores saldos positivos de empregos com carteiras assinadas, 17.496 e 16.847, respectivamente. Sudeste (3.191) e Norte (322) também tiveram mais admissões do que demissões. Já no Nordeste, houve mais finalizações de contratos de trabalho do que novas contratações, o que resultou em um saldo negativo de 2.175. 

No levantamento geral, o Brasil teve 137.303 vagas a mais criados no mês passado. De fevereiro de 2024 a janeiro de 2025, foram mais de 1,65 milhão de empregos gerados. O primeiro mês do ano terminou com 47,341 milhões de empregos formais registrados em todo o país.

O salário médio das admissões foi de R$ 2.251,33. O valor é menor no setor agropecuário, no qual o salário médio ficou em R$ 2.102,16 – porém, 3,42% maior do que o observado no mês de dezembro de 2024. 

Na avaliação das características, os dados do Caged apontam que, dos mais de 137 mil novos empregados, os homens (109.267) são a maioria. Já quanto ao grau de instrução, aqueles que têm o ensino médio completo foram os mais contratados (83.798). A maior parte do saldo positivo de novos empregados de janeiro tem entre 18 e 24 anos (79.784).