Apesar de estabilidade na semana, cotações das carnes e dos animais sobem entre 9% e 13% na comparação mensal
No decorrer dos últimos dias o mercado de suínos vem apresentando certa estabilidade nas cotações diárias, tanto para o animal vivo quanto para a carne. No entanto, em comparação com valores praticados em igual período do mês passado, os resultados são positivos para o suinocultor.
De acordo com acompanhamento do Centro De Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o suíno vivo em Minas Gerais, posto no frigorífico, tem uma valorização de 9,63% no mês, com o quilo negociado a R$ 7,97 no fechamento desta quarta-feira, 24. Em igual comparação, em São Paulo o preço pago ao produtor tem valorização de 9,28%, a R$ 7,89/kg.
No Paraná e em Santa Catarina, com o animal a retirar na granja de produtores independentes, as cotações fecharam o último dia a R$ 7,63/kg (+10,58%) e R$ 7,41/kg (+13,65%), respectivamente. Segundo pesquisadores Cepea, os aumentos foram influenciados pela firme demanda da indústria por novos lotes de animais para abate.
Quanto às carnes, com valores baseados em entregas no atacado da Grande São Paulo, os preços seguem praticamente estáveis nos últimos sete dias úteis. No fechamento desta quarta, o quilo da carcaça suína especial foi cotado a R$ 11,72, estabilidade no dia, mas alta de 12,05% no mês.
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