Depois de atingirem a maior média desde 2021, os preços dos suínos tem altas mais tímidas neste início de agosto, entre 0,13% e 1,52%
O mercado brasileiro de suíno vivo voltou a apresentar variações positivas neste início de agosto, após uma leve desaceleração nas negociações na última semana de julho, mês marcado por altas significativas para os produtores.
Nesta quarta-feira, 7, conforme o Indicador do Suíno vivo Cepea/Esalq, o quilo do animal posto nos frigoríficos em São Paulo e Minas Gerais foi cotado em torno de R$ 8, com variações positivas, no intervalo mensal, de 1,52% e 0,13%, respectivamente. No Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com o animal a retirar na granja de produtores independentes, os preços variaram entre R$ 7,20 e R$ 7,73 por quilo, com altas entre 0,70% e 1,48% [ver tabela abaixo].
Para a carne, agentes consultados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), relatam melhora nas vendas, mas certa resistência por parte de compradores em aceitar os repasses dos aumentos do animal vivo aos cortes. Ainda assim, com base em negócios efetivados no atacado da Grande São Paulo (com ICMS), dados do Cepea revelam uma alta mensal de 0,94%, com o quilo da carcaça suína especial negociada nesta quarta-feira a R$ 11,79, em média.
Quanto às exportações brasileiras de carne suína (produtos in natura e processados), dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em julho, foram embarcadas 137,1 mil toneladas, um recorde da série histórica da Secex, iniciada em 1997, além de expressivos 29,4% acima do volume de junho e significativos 31,5% maior que o enviado em julho do ano passado.
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