Sugadores na lavoura: controle sustentável

Insetos sugadores como percevejos e mosca-branca ameaçam a produtividade agrícola e exigem estratégias integradas de manejo.

By: Fabiana Bertone

A ameaça invisível

Insetos sugadores como percevejos, pulgões e mosca-branca agem silenciosamente, drenando seiva e reduzindo drasticamente a produtividade, sem causar danos visíveis imediatos.

Como atuam

Esses insetos possuem aparelho bucal perfurante-sugador, retirando nutrientes essenciais das plantas. Ecosistemas diversos incluem percevejo-marrom, barriga-verde, trips e pulgões.

Perigos mais comuns

O percevejo-marrom é hoje o mais crítico para a soja no Brasil. Já a mosca-branca transmite mais de 100 vírus e ataca múltiplas culturas ao mesmo tempo, ampliando o prejuízo.

Danos diretos e indiretos

Sugadores causam amarelamento, murcha, deformações e morte de plantas jovens. Apenas um percevejo pode reduzir até 75 kg/ha de soja. Doenças virais elevam o impacto.

Clima favorável

Temperaturas entre 20° e 30°C, alta umidade e veranicos seguidos de chuva aceleram o ciclo dos sugadores e ampliam surtos populacionais, sobretudo entre outubro e dezembro.

Monitoramento é chave

Inspeções frequentes em brotos e parte inferior das folhas, uso de armadilhas amarelas e pano de batida permitem detectar infestações cedo e orientar decisões de manejo.

Manejo integrado

O controle sustentável combina inimigos naturais, rotação de princípios ativos e aplicações seletivas, preservando predadores como crisopídeos e coccinelídeos.

Prevenção no campo

Eliminação de tigueras, nutrição balanceada e sementes tratadas reduzem pressão inicial de pragas e fortalecem plantas. Boas práticas evitam surtos e perdas econômicas.

Leia a matéria completa