Explore o fascinante universo das resinas vegetais e descubra quais podem ser comestíveis, suas funções na natureza e os cuidados essenciais.
By: Fabiana Bertone
Resinas comestíveis: realidade ou mito?
A natureza esconde segredos. Será que algumas resinas de árvores são comestíveis? Essa pergunta nos leva a explorar o potencial, ainda pouco conhecido, das resinas vegetais e suas diversas aplicações.
Angico: uma tradição brasileira
No Brasil, a resina de angico é popularmente usada para diversas condições. Transmitida entre gerações, essa sabedoria popular a vê como um recurso natural com propriedades terapêuticas.
Cuidado: falta de provas científicas
Apesar da popularidade, não há estudos clínicos que validem a segurança do consumo oral da resina de angico. A ciência investiga seus compostos, exigindo cautela antes da ingestão.
Resina: o escudo natural das árvores
A resina é uma secreção viscosa de árvores, como pinheiros e angico. Ela age como um escudo natural, selando feridas e protegendo a planta contra fungos, bactérias e insetos predadores, essencial para a saúde da árvore.
Usos históricos e culturais da resina
Historicamente, diversas culturas usaram resinas em rituais e medicina tradicional. Suas propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias justificaram seu uso em práticas curativas por milênios.
Resinas ao redor do mundo
Globalmente, resinas naturais têm usos seguros. O mástique é um tempero, a goma arábica é estabilizante em alimentos, e o óleo-resina de copaíba possui propriedades medicinais.
Consumo: essencial ter cautela
Embora algumas resinas sejam consumidas tradicionalmente, a maioria não é segura para humanos. A comestibilidade depende da espécie. A coleta sustentável é crucial para a saúde da árvore.