Pimentas extremas: a ardência recorde ao redor do mundo

Conheça as pimentas mais picantes da Terra — seus níveis de ardência, origem, curiosidades e como se diferenciam em intensidade.

By: Fabiana Bertone

O que define “ardência”

A ardência de uma pimenta é medida pela escala Escala Scoville (SHU): quanto maior o número, maior a capsaicina responsável pela queima. A pimenta jalapeño ≈ 5.000 SHU; as super-picantes passam de milhões. 

A atual campeã: Pepper X

Em 2023, a Pepper X foi certificada como a pimenta mais ardida do mundo, com média de 2,693 milhões SHU. Foi criada por Ed Currie após uma década de cruzamentos. 

A pioneira recordista: Carolina Reaper

Antes da Pepper X, a Carolina Reaper reinou com cerca de 1,64 milhão SHU. Também criada por Ed Currie, é famosa pelo formato irregular e “rabo” pontudo. 

Três competidoras extremas

Outras pimentas de nível super-alto incluem: Trinidad Scorpion Butch T (~1,46 milhão SHU), Naga Viper (~1,38 milhão SHU) e Trinidad Moruga Scorpion (~1,2 milhão SHU). Todas ultrapassam amplamente pimentas comuns. 

O que acontece ao comer uma super-pimenta

Quando ingerida, a capsaicina ativa receptores de dor na boca e corpo. Quem come uma Pepper X relata “calor imediato e brutal” que pode durar horas e desencadear câimbras. 

Origem e espécies

As pimentas mais ardidas geralmente pertencem à espécie Capsicum chinense ou híbridos dela. Esses cultivares são resultado de cruzamentos e seleção intensiva para máxima capsaicina. 

Uso responsável

Essas pimentas extremas não são para consumo casual. Uso em molhos com cuidado, proteção dos olhos e mãos, água ou leite à mão. Respeite seu corpo e limite pessoal.

Por que cultivá-las e conhecê-las

As “super-hots” impulsionam inovação agrícola, chamadas “desafios do picante” e até turismos de culinária. Elas mostram como genética e cultura alimentar se conectam em torno do calor.

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