Paulo Roberto Valle daSilva/Embrapa
Euschistus heros, ou percevejo-marrom, é uma das pragas mais prejudiciais para a soja, especialmente no Centro-Oeste do Brasil. A professora Cecília Czepak da UFG explica como essa praga evoluiu ao longo do tempo e seu impacto nas lavouras.
Claudio Bezerra Melo/Embrapa
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Um percevejo-marrom pode reduzir a produção de soja em até 75 kg por hectare. Na safra 2022/2023, o prejuízo total foi de R$ 12 bilhões, segundo estudos da Embrapa.
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O percevejo-marrom ataca principalmente a vagem e o grão da soja, resultando em grãos menos pesados, chochos ou enrugados. Isso também abre portas para fungos e bactérias, diminuindo o tempo de armazenamento e qualidade da soja.
Jerusa Rech da Aprosoja-MT destaca que os danos causados pelo percevejo resultam em descontos diretos na classificação e impacto econômico negativo para os produtores.
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O percevejo-marrom prefere a soja e se prolifera rapidamente com o aumento da produtividade. Fatores climáticos também aceleram seu ciclo de vida, com cada inseto vivendo em média 50 dias.
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O percevejo-marrom pode entrar em diapausa, uma espécie de hibernação que amplia seu tempo de vida e sua capacidade de causar danos na próxima safra. Ele pode permanecer inativo por até sete meses.
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A professora Czepak recomenda um manejo integrado das pragas em vez de depender apenas de defensivos agrícolas. Manter um equilíbrio ecológico é crucial para controlar a praga de forma sustentável.
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