Os segredos das plantas esquecidas da culinária brasileira

PANCs: Plantas Alimentícias Não Convencionais trazem de volta sabores da nossa herança, enriquecendo a mesa e a produção rural com saúde e sustentabilidade.

By: Fabiana Bertone

A ascensão das PANCs

As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) são espécies que crescem espontaneamente, resistentes e nutritivas, muitas vezes desprezadas como "daninhas", mas que foram muito usadas no passado.

A carne de pobre

Conhecida como "carne de pobre", a Ora-pro-nóbis tem alto teor de proteína. Suas folhas suculentas são ricas em fibras, ferro e cálcio, sendo usadas em saladas, sopas e refogados deliciosos.

Cuidado com a brava

A taioba mansa tem folhas e rizomas comestíveis, ricas em vitaminas A e C. Deve-se ter cuidado, pois a taioba-brava é tóxica. A mansa é ideal para purês, sopas e cozidos, como um inhame.

Ômega-3 no quintal

A beldroega é uma suculenta levemente ácida. Suas folhas e caules são ricos em ômega-3, vitamina C e antioxidantes. Consumida crua ou cozida, é uma aliada potente da saúde cardiovascular.

Capuchinha: sabor e cores na mesa

Esta planta ornamental comestível tem um sabor picante em suas flores, folhas e sementes. A capuchinha é rica em vitamina C e antioxidantes, adicionando cor e um toque único a qualquer prato.

O sabor de peixe

Conhecida como língua-de-ovelha, a planta peixinho é uma herbácea cujas folhas macias fritas lembram o sabor de peixe. Rica em mucilagem, possui propriedades anti-inflamatórias.

Vantagens para o produtor

O cultivo de PANCs diversifica a produção, reduzindo a dependência de insumos químicos e aumentando a biodiversidade. O mercado está em expansão, agregando valor e sustentabilidade ao campo.

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