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Modalidades são alternativas para produtores que têm pouco capital para investir ou que preferem planejar as compras
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Pequenos e médios produtores têm buscado os consórcios e os leilões como alternativa e nos últimos dois anos, a compra de maquinários em leilões cresceu 46%. Comprar uma máquina agrícola nova é cara e a colheita varia bastante de acordo com a marca, o modelo, ano de fabricação, entre outros itens, e pode somar milhões.
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O diretor técnico da Superbid Exchange, Marcelo Bartolomei Pinheiro, explica que a crise externa e os fatores econômicos afetaram a indústria nacional, o que acabou impulsionando a procura pelos leilões dentro do agronegócio.“Hoje o agro representa 30% dos nossos negócios, somando mais de 100 mil compradores”.
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O ticket médio das máquinas vendidas em leilões na plataforma Superbid Exchange é de R$ 120 mil. Os tratores agrícolas são os itens mais procurados, representando 27,4% do total de vendas. Em seguida vêm implementos especiais (12,8%) e transbordos (12,2%).
A gente observa que as empresas trocam muito o maquinário em busca da eficiência operacional, então, temos modelos que são lançamentos, o que é super atrativo para pequenos e médios produtores”, avalia Pinheiro. Segundo ele, as máquinas vendidas na plataforma têm em média cinco anos de uso e vida útil alongada.
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O consórcio de máquinas agrícolas funciona como o consórcio de qualquer outro bem. O que chama atenção no agro são os custos, se comparados a financiamentos para compra das máquinas. O gerente comercial do Consórcio New Holland, Eyji Cavalcante, explica que a carteira oferece operações com taxas de administração de 1,5%.
Levantamentos indicam que as vendas de máquinas agrícolas novas caíram em 2023 e devem continuar em baixa em 2024. Segundo a ABIMAQ, a redução foi de 23,2% no ano passado, cerca de R$ 9 bilhões a menos que no ano anterior. A entidade projeta queda entre 10% e 15% para o próximo ano.
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