AdobeStock
O guaraná (Paullinia cupana) é uma trepadeira típica das florestas tropicais brasileiras. As folhas dele são grandes e adornadas por flores brancas. Os caules crescem em meio a outras árvores, podendo chegar a até 10 metros de altura.
Felipe Santos da Rosa/Embrapa
Os frutos têm muito mais cafeína (chamada de guaranina) do que os grãos de café. Esses frutos, que lembram pequenos olhos aglomerados em cachos, são usados em pós, xaropes, barras, suplementos alimentares e refrigerantes vendidos em todo o mundo.
AdobeStock
O Brasil é o único país em todo o mundo que produz essa fruta, mas, além da Amazônia, com boa parte da produção na região de Maués, cerca de 350 quilômetros ao leste de Manaus, o guaraná também é cultivado em outras regiões do País, como o sul da Bahia.
Souza Siglia Regina dos Santos/ Embrbrapa
Essa semelhança com olhos humanos é o mote principal das lendas indígenas sobre o guaraná — vale mencionar que o povo Sateré-Mawé foi o primeiro a domesticar a planta e cultivá-la muito antes de sua descoberta pela Ciência.
Felipe Santos da Rosa/Embrapa
iStockk
A lenda conta que um pequeno índio dava força a toda a tribo em batalhas até ser ferido por um “gênio do mal”. Com isso, o deus Tupã sugeriu que os olhos do curumim fossem plantados na terra, o que deu origem ao guaraná da Amazônia e manteve a força da tribo.
Essa fruta é estimulante, antioxidante, anti-inflamatória, diurética, aumenta o gasto calórico e melhora a pressão sanguínea, entre outros benefícios. Mas é válido mencionar que ela também pode causar sintomas como insônia, irritabilidade e taquicardia.
AdobeStock
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em relatório referente a abril de 2024, o quilo do guaraná valorizou 34,2% na Bahia em comparação com o ano passado. O preço do tipo 1 chegou a R$ 50,33/kg.
AdobeStock
Luiz Henrique Magnante/Embrapa
O guaraná da Amazônia é uma planta perene, com florescimento de novembro a dezembro e frutificação entre fevereiro e março. De maneira geral, seu plantio é realizado a partir de clones selecionados, propagados por estacas.
Felipe Santos da Rosa/Embrapa