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Planta tradicional do Extremo Oriente, o ginseng se tornou popular no Ocidente para uso em suplementos alimentares.
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Muitos brasileiros foram apresentados ao ginseng nas prateleiras de farmácias e lojas de produtos naturais. Mas o que muitas pessoas não sabem é que seu ingrediente principal vem da raiz de uma planta medicinal muito popular no sudeste da Ásia.
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Há séculos os benefícios do ginseng são explorados pelas medicinas chinesa e coreana. Em meados do século 20, a ciência ocidental passou a estudá-la, apresentando-a ao mundo inteiro. Coreia e China continuam sendo os principais produtores.
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Ele é extraído das raízes de Panax ginseng, uma planta, também conhecida como ginseng coreano. A aparência das raízes remete à do gengibre, enquanto as folhas e a flor crescem pouco acima da terra. Seu crescimento é demorado, já que as sementes podem levar até duas temporadas para germinar, e as raízes só podem ser extraídas depois de cinco.
No Oriente, a planta é bastante utilizada na culinária, para fazer sopas e chás. Já do outro lado do mundo, a principal forma de consumi-la é em cápsulas ou em pó, misturada a alimentos e bebidas. Esse consumo é motivado pela promessa de benefícios para a saúde.
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As vantagens são numerosas: redução do estresse e do cansaço (tanto físico quanto mental), aumento da disposição para atividades diárias e maior qualidade de vida, além de melhora no desempenho sexual. Outras promessas envolvem propriedades anti-inflamatórias e redução dos níveis de glicose no sangue.
Hoje, a Aspag, Associação Pequenos Agricultores de Ginseng Brasileiro de Querência do Norte, localizada nas ilhas do rio Paraná, é a maior produtora de ginseng do Brasil. 95% de sua produção tem como principais destinos China, Japão e França. A Aspag conta com uma área de 30 hectares, em 2019/20 eles colheram 300 toneladas do produto.
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A Aspag não é capaz de atender a alta demanda de ginseng no mundo. Por conta disso, empresários chineses adquiriram terreno em Querência para a construção de uma fábrica de processamento de ginseng com potencial de aumento de produção nos próximos anos.