Matheus Falanga/Embrapa
A tecnologia é uma nanofibra feita com polímeros biodegradáveis e antocianinas do repolho roxo. Estas substâncias alteram sua coloração quando detectam compostos liberados pelos alimentos em deterioração, sinalizando visualmente o estado do produto.
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Josemar Oliveira?Embrapa
Quando fresco, o peixe mantém a embalagem roxa. Em 24h, a cor perde intensidade. Após 48h, aparecem tons azul-acinzentados. Em 72h, o azul intenso indica que o alimento não está mais próprio para consumo, tudo isso sem precisar abrir a embalagem.
Um diferencial da pesquisa é o uso de repolhos roxos descartados pelo varejo - aqueles com folhas amassadas que seriam jogados fora. "Conseguimos agregar valor a algo que seria descartado", explica Josemar Oliveira Filho, pesquisador do projeto.
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O processo é relativamente rápido e de baixo custo. Diferente de métodos tradicionais que usam eletricidade e materiais sintéticos caros, esta tecnologia pode ser produzida em apenas 12 a 24 horas, utilizando matérias-primas simples e acessíveis.
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A fabricação usa policaprolactona, ácido acético e as antocianinas do repolho. A mistura é processada em equipamento com ar comprimido e bomba de injeção, onde as nanofibras são depositadas em um coletor rotativo, formando uma manta similar ao algodão.
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