Do tomate ao ketchup: a jornada da garrafa vermelha

Veja como o tomate industrial vira o molho mais consumido do mundo, uma cadeia agrícola e industrial que movimenta bilhões.

By: Fabiana Bertone

Da semente à muda

Tudo começa em viveiros controlados, onde mudas de tomate industrial são produzidas em cerca de 30 dias com temperatura, umidade e luz reguladas. Depois, vão para o campo. 

A lavoura moderna

Entre 120 e 140 dias após o plantio, as plantas estão prontas para colher. O solo profundo e o bom sistema radicular aumentam absorção de nutrientes e garantem frutos de qualidade. 

Seleção e colheita

Na colheita, máquinas com sensores fazem uma triagem inicial. Em seguida, trabalhadores revisam a seleção manualmente na esteira para garantir que só tomates maduros entrem no processo. 

Do campo à fábrica

O tomate fresco vai da fazenda à fábrica — transporte imediato, por ser perecível. A fábrica inicia triagens laboratoriais: pH, cor e teor de sólidos (°Brix) para aprovar a carga. 

Processamento e concentração

Após lavagem e separação, os tomates são triturados, removem-se cascas e sementes e a polpa é concentrada por aquecimento e evaporação, resultando em pasta densa. 

Mistura e cozimento do molho

À pasta é adicionado vinagre, sal, açúcar e condimentos. A mistura é aquecida cerca de 55–60 minutos a ~100 °C, ajusta-se acidez (pH) e sabor, finalizando o molho antes do envase. 

Padronização e envase

O ketchup, agora pasteurizado, é envasado em recipientes esterilizados — garrafas, sachês ou latas —, rotulado e preparado para distribuição, pronta para chegar às mesas do mundo. 

Um mercado que não para de crescer

O mercado global de ketchup movimenta bilhões: em 2025, estima-se US$ 17,9 bilhões, com crescimento contínuo até 2030 — a prova de que esse molho continua indispensável na dieta mundial. 

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