O mercado deve movimentar entre US$ 5 bilhões e US$ 30 bilhões até 2030, de acordo com a consultoria McKinsey. O Brasil tem o potencial de liderar os mecanismos de compensação, beneficiando-se economicamente, inclusive no agronegócio.
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O estoque é a quantidade de carbono retirada da atmosfera para ser mantida em florestas, sobretudo na biomassa dos vegetais e no solo. Em menor grau, a substância pode ser encontrada também em madeira morta e no lixo.
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O Brasil tem cerca de 36 bilhões de toneladas de carbono armazenadas, especialmente na Amazônia e na região Sul, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O país tem um volume que corresponde a cerca de 5% do total mundial.
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O cálculo do estoque de carbono no solo pode ser realizado a partir de três métodos diferentes de estimativas. Cada técnica tem suas vantagens e desvantagens, especialmente quanto à aplicabilidade e aos custos.
Esse método consiste em recolher pelo menos 20 amostras do solo na área a ser examinada. A coleta deve ocorrer a uma profundidade mínima de 30 cm. O material colhido é queimado e depois analisado para identificar o estoque de carbono.
Silvia Zoche Borges/Embrapa
A espectroscopia de emissão óptica com plasma induzido por laser (LIBS) concentra uma alta energia em uma amostra do solo, provocando a quebra de moléculas. A técnica consegue identificar os elementos químicos presentes.
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A espectroscopia próxima ao infravermelho (NIRS) usa uma luz de baixíssima frequência para estimular um padrão vibratório no carbono e em outros elementos, permitindo quantificá-los e gerar mapas de fertilidade do solo.
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