A saúva ataca folhas, frutos, galhos e outras estruturas das plantas, causando danos nas plantações.
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A saúva é uma formiga que existe há mais de 8 milhões de anos. O inseto é considerado mais inteligente que as abelhas. Essa formiga pode reduzir a capacidade foliar de quase todos os cultivos e até atrapalhar o trânsito de máquinas agrícolas.
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Com população e complexidade semelhantes às das grandes cidades humanas, a saúva faz ninhos em profundidades de mais de 5 metros. As colônias surgem a partir do voo nupcial entre a tanajura (fêmea) e o bitus (macho) durante o período de chuvas.
A Atta sexdens, conhecida como saúva-limão, é capaz de dizimar lavouras inteiras da noite para o dia, atacando até áreas de reflorestamento, pomares e viveiros de mudas. Essa espécie está mais presente na região Sudeste, além de Goiás, Mato Grosso e Paraná.
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Ela se tornou capaz de cultivar o próprio alimento. A maior parte do material colhido das plantas é levada para a colônia, onde as saúvas mantêm o fungo Leucoagaricus gongylophorus, que degrada as folhas e produz açúcares para as formigas adultas.
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Além disso, o próprio fungo é a base da nutrição para a rainha e o único alimento das larvas. As formigas chegam a produzir até os próprios defensivos em uma relação de mutualismo com bactérias que protegem os fungos contra patógenos.
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Nas colônias com até quatro meses, a rainha ainda está localizada a poucos centímetros da superfície, então é possível escavar e a eliminar para acabar com o formigueiro ou arar o terreno antes do cultivo. O inseto também pode ser combatido com armadilhas que apresentem efeitos tóxicos e repelentes, como gergelim, mamona e batata-doce.
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