Carro voador: quando e como ele será usado no agronegócio?

Fernanda Frias/Agro Estadão

O eVTOL

Em formato arredondado, com hélices feitas de carbono e cabine com ar condicionado, custa cerca de R$ 600 mil. O Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) é fabricado pela chinesa EHang, e foi trazido para o mercado brasileiro pela Gohobby.

GoHobby/Divulgação

A cabine é pequena, mas comporta de forma confortável duas pessoas e uma bagagem, totalizando 220 kg de capacidade. O voo é planejado em um software e monitorado por um operador em solo, com quem os passageiros podem falar pelo sistema de comunicação.

Controle remoto

GoHobby/Divulgação

O carro voador atinge até 130 km/h e tem autonomia para voar até 30km em linha reta. O equipamento é elétrico, com 16 motores independentes e 12 baterias. Se algum problema acontecer durante o voo, ele funciona com no mínimo 11 motores.

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Solução para a lavoura

A mais recente aparição do eVTOL foi na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). Durante a feira, ao menos 18 contratos de pré-venda foram assinados por produtores rurais que buscavam tecnologia para as fazendas.

18 contratos de pré-venda

Agrishow/Divulgação

eHang/Divulgação

Autorização da ANAC

O carro voador ainda não pode levantar voo, porque a Gohobby está em processo de autorização junto à ANAC (Agência Nacional de Aviação). A expectativa da empresa é obter essa liberação até metade de 2025.

Além do eVTOL importado pela Gohobby, em breve mais modelos devem surgir no mercado brasilerio. A Embraer já está trabalhando na fabricação de um protótipo por meio da Eve Air Mobility, subsidiária brasileira que fabrica aeronaves elétricas em Tatuapé (SP).

Apenas o começo

eHang/Divulgaçãp