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A cannabis é amplamente reconhecida por suas propriedades medicinais, especialmente em tratamentos ligados à função cerebral. No entanto, a planta oferece um vasto potencial em áreas industriais e agronômicas, que ainda são pouco exploradas no Brasil.
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De acordo com a Embrapa, existem pelo menos 25 mil produtos ao redor do mundo feitos a partir de elementos da cannabis. Com essa perspectiva, a entidade está trabalhando em um pedido de autorização para pesquisar a planta para fins que vão além do uso medicinal.
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Pesquisadores da Embrapa, como Daniela Bittencourt e Fábio Macedo, destacam que o Brasil, sendo um país com condições climáticas favoráveis, tem grande potencial para o cultivo de cannabis. Essa cultura poderia beneficiar tanto pequenos produtores quanto iniciativas de produção orgânica, diversificando a economia agrícola.
Estudos indicam que a planta pode ajudar na recuperação de áreas degradadas, aumentando a produtividade de outras culturas quando utilizada em rotação, como no caso do milho e da uva. Suas raízes profundas contribuem para a retenção de nutrientes e umidade no solo.
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A cannabis pode ser dividida em dois grandes grupos: a industrial e a medicinal. A cannabis industrial é cultivada a campo, focando na produção de fibras e sementes, com plantas que apresentam um porte mais alto e menos galhos. Já a cannabis medicinal é geralmente cultivada em ambientes controlados.
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A regulamentação da cannabis varia de país para país. Na maioria dos casos, como no Uruguai, Canadá e Alemanha, as variedades destinadas ao uso industrial têm teores de THC abaixo de 0,3%, enquanto em outros lugares, o limite pode ser diferente.
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