Gustavo Porpino/Embrapa
Somente em 2023, essa planta gerou R$ 112,5 bilhões, segundo o Valor Bruto da Produção (VBP) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Isso coloca a cultura como a terceira maior do país, atrás apenas da soja e do milho.
José Roberto Miranda/Embrapa
A cana-de-açúcar é uma gramínea, ou seja, pertence à mesma família das gramas, capins e do trigo, por exemplo. A planta possui raiz, caule e folhas, sendo o caule o mais utilizado comercialmente. Além disso, a cana é uma cultura perene.
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Não. A cana é uma planta e não é classificada como fruta. O sabor doce e os diferentes usos podem causar confusão, mas a cana não é uma fruta, nem legume ou verdura.
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A cana tem origem no arquipélago de Nova Guiné, na Oceania. Registros apontam que ela foi utilizada na Ásia séculos antes de Cristo e, no Brasil, a cultura foi trazida pelos portugueses. No século XVI, eles trouxeram a planta para a costa brasileira, de onde se espalhou.
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Os dois produtos básicos são o açúcar e o etanol. No entanto, a cana tem ganhado novos usos, como a produção de energia, bioplástico e até SAF. A produção tem aumentado cada vez mais no Brasil. Na safra 2023/2024, alcançou o recorde de 713,2 milhões de toneladas.
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- Biocombustível: além do etanol, também é possível produzir SAF para aeronaves; - Bioenergia elétrica: a queima do bagaço da cana em caldeiras gera vapor; - Biometano: o material orgânico que sobra libera metano, que, depois de tratado, funciona como combustível.
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Os especialistas ainda apontam outros usos da cana-de-açúcar que não são tão conhecidos: biofertilizante, bioplástico, carvão, perfumaria, hidrogênio verde e ração animal.
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