Boi ou touro: qual é a melhor escolha para o seu negócio?
Entenda como a castração define o papel de cada um na pecuária e como impacta a rentabilidade da sua fazenda
By: Fabiana Bertone
A decisão que vale ouro
A escolha entre manter um macho como touro ou castrá-lo é decisiva para a rentabilidade. A capacidade reprodutiva define funções distintas na pecuária, influenciando genética, desempenho do rebanho e qualidade final da carne.
Touro: o reprodutor
O touro é o macho inteiro, apto à reprodução e essencial para o melhoramento genético. Ele garante a qualidade das próximas gerações e aprimora características zootécnicas do rebanho, sendo peça-chave na evolução produtiva da fazenda.
Boi: foco na carne
O boi é o macho castrado, sem capacidade reprodutiva. A castração altera metabolismo e comportamento, tornando-o ideal para a produção de carne. É peça central no sistema de terminação, focado em desempenho, ganho de peso e qualidade do produto final.
A magia da castração
A castração remove os testículos e reduz a testosterona, gerando mudanças hormonais que impactam o metabolismo. Essas alterações influenciam o crescimento muscular, a deposição de gordura e o desempenho final do bovino no sistema produtivo.
Carne mais saborosa
Com menos hormônios, o boi deposita mais gordura intramuscular, o marmoreio, que garante maciez e sabor. Essa característica torna sua carne mais valorizada no mercado, atraindo consumidores que buscam qualidade superior e textura diferenciada.
Manejo simplificado
A castração torna o animal mais dócil e fácil de manejar, reduzindo riscos de acidentes. Esse comportamento é vital em sistemas intensivos e confinados, onde a rotina exige segurança, praticidade e menor estresse para trabalhadores e animais.
Qual escolher para a fazenda?
A escolha entre touro e boi depende do objetivo da fazenda. Para genética, usam-se touros de alto padrão. Para carne de qualidade, prefere-se o boi. Avaliar infraestrutura, mão de obra e metas produtivas é essencial para definir o melhor manejo.