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A aeroponia é uma técnica de cultivo incomum que consiste em manter as plantas suspensas no ar enquanto elas crescem. Para que dê certo, o modelo exige um grande controle da quantidade e do tempo de aplicação dos nutrientes fornecidos.
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Diferentemente do processo mais comum no solo, e da hidroponia, que usa a água como base, os cultivos feitos na técnica da aeroponia não têm substrato. As plantas ficam suspensas no ar, normalmente presas a um recipiente pela base ou pelo colo da raiz.
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As raízes e as pontas das folhas, portanto, ficam livres para crescer em qualquer direção. É fundamental, entretanto, que o item que prende a raiz seja vedado, para que ela não tenha contato com a luz, já que, diferentemente das folhas e dos caules, ela é fotofóbica.
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Com as raízes dispostas em um ambiente fechado, a solução nutritiva com água e nutrientes é pulverizada. Como a solução entra em contato direto com a raiz da planta, a absorção é bem maior, apresentando um índice de produtividade melhor do que o da hidroponia.
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- Economia de até 90% de água em relação à hidroponia; - Otimização de espaço; - Sustentabilidade relacionada à economia de água e defensivos; - Possibilidade de cultivo sem necessidade de supervisão e maior produtividade se comparado à hidroponia.
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- Alto custo de produção, derivado principalmente do preço de bombas e pulverizadores; - Perda de toda a produção, caso haja erro na oferta de nutrientes; - Contaminação de todo o ambiente se houver erros na aplicação e problemas nas máquinas.
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O fornecimento da água pode ser feito por bicos pulverizadores, atomizadores de gás comprimido ou sistemas ultrassônicos. O sistema de plantio é delicado, por isso é preciso que tudo esteja em ordem para que funcione corretamente.
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A aeroponia pode ser o futuro. A Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) já estudou e teve bons resultados com esse cultivo. As plantas cultivadas podem ser uma solução para alimentar mais pessoas, gastando menos água e espaço.
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