Cotações

Suínos: cotações do animal vivo e das carnes fecham julho em alta

Cotações da proteína sobem mais de 11% em SP; em MG suinocultor recebe quase R$ 8,00/kg

Os preços dos suínos atingiram a maior média desde abril de 2021, em termos reais, ou seja, deflacionados (pelo IGP-DI). Segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, as cotações do animal vivo e da carne estão em alta há três meses seguidos.

Nesta quarta-feira, conforme o Indicador do Suíno vivo Cepea/Esalq, o quilo do animal posto nos frigoríficos em São Paulo e Minas Gerais foi cotado em torno de R$ 9,90, variações positivas superiores a 9%. No Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com o animal a retirar na granja de produtores independentes, os preços variaram entre R$ 7,15 a R$ 7,63 por quilo, com altas entre 10,3% e 13,8% [ver tabela abaixo].

Segundo pesquisadores do Centro de Estudos, o impulso parte da maior procura por novos lotes de suínos para abate para atender às demandas interna e externa.

Referente à comercialização da proteína suína, com base em negócios efetivados no atacado da Grande São Paulo (com ICMS), dados do Cepea revelam uma alta mensal de 11,66%, com o quilo da carcaça suína especial negociada no último dia de julho a R$ 11,68, em média. 

Quanto às exportações, a média diária nos primeiros 20 dias úteis de julho é de 5,2 mil toneladas de carne suína in natura, 10,5% acima da registrada no mês passado e 15,7% superior ao mesmo período de 2023 – dados Secex. Caso esse desempenho se mantenha, julho renovará o recorde de volume escoado, podendo alcançar 119,3 mil toneladas embarcadas no mês, considerando-se toda a série histórica da Secex, iniciada em 1997.

Siga o Agro Estadão no Google News e fique bem informado sobre as notícias do campo.