Apesar do avanço, preços seguem 10% inferiores aos de igual período de 2023
A estiagem que se prolonga tem dificultado o avanço dos trabalhos de campo em regiões produtoras de mandioca, ao mesmo tempo que continua baixo o interesse do vendedor pela comercialização, seja pela rentabilidade ou pelas expectativas altistas.
Segundo o Centro de Estudos Avançadas em Economia Aplicada (Cepea), diante deste cenário e da demanda fortalecida, os preços da raiz continuaram subindo na última semana, superando R$ 1 por grama de amido em muitos negócios. Esse é o maior patamar desde janeiro deste ano, conforme levantamentos do Cepea.
Entre 2 e 6 de setembro, o valor médio nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 557,70 por tonelada, ou R$ 0,9699 por grama de amido, aumento de 3,9% em relação ao observado na semana anterior.
Pesquisadores do Cepea destacam que, desde que registrou a mínima do ano (em 10 de maio), até a última semana, o preço médio subiu expressivos 37,3%, embora ainda seja 10,4% inferior ao de igual período do ano passado, em termos nominais.
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