Conheça o umbu, o tesouro do sertão nordestino

O umbu, também conhecido como "imbu", é uma fruta nativa da caatinga brasileira que simboliza resistência. Pequena, verde-amarelada e de sabor único agridoce, ela prospera mesmo nas condições mais áridas do Nordeste.

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A árvore sagrada  do sertão

O umbuzeiro desenvolveu adaptações incríveis para sobreviver na caatinga. Suas raízes formam "xilopódios" - verdadeiros reservatórios naturais que armazenam até 3.000 litros de água, permitindo que floresça mesmo durante secas prolongadas.

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Um tesouro nutritivo

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Rico em vitamina C, fibras, cálcio e fósforo, o umbu fortalece o sistema imunológico e melhora a digestão. Seus poderosos antioxidantes combatem radicais livres, retardando o envelhecimento e prevenindo diversas doenças.

Da caatinga para  sua mesa

O umbu transforma-se em deliciosas geleias, doces, sucos, licores e até sorvetes. Na alta gastronomia, chefs inovadores o utilizam em saladas, molhos agridoces para carnes e sobremesas refinadas, valorizando este tesouro nordestino.

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A produção de umbu está em ascensão! Em 2023, a Bahia registrou aumento de 2,7% na colheita. Comunidades sertanejas encontram no seu cultivo uma fonte de renda sustentável, especialmente na agricultura familiar.

Oportunidade econômica crescente

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Cultivo adaptado  ao semiárido

O plantio ideal ocorre no início das chuvas, em solos arenosos bem drenados. O umbuzeiro prefere espaçamento de 8 a 10 metros entre árvores e começa a produzir após 5 anos, podendo viver mais de 100 anos.

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Entre agosto e outubro, o umbuzeiro se cobre de pequenas flores brancas. A colheita ocorre de dezembro a março, quando os frutos mudam do verde para o amarelo-esverdeado. Uma única árvore adulta pode produzir até 300kg de frutos.

Da floração à colheita

Marcelino Ribeiro/Embrapa

Além da alimentação

Pesquisas recentes exploram o potencial do umbu na indústria cosmética e farmacêutica. Seus compostos bioativos têm propriedades anti-inflamatórias e podem ser usados em cremes para pele e medicamentos naturais.

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*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão