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A técnica conhecida como “snaplage” combina duas palavras em inglês: snap (colher rapidamente) e silage (silagem). A prática resulta em uma ração altamente rica em energia e nutrientes.
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A snaplage é composta apenas por partes da planta de milho — 75% a 80% de grão, 10% a 15% de sabugo e 5% a 10% de palha — e, portanto, o processamento é diferenciado. Para a colheita, é necessário uma colheitadeira equipada com uma plataforma de moagem.
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A espiga deve ser cortada em pedaços curtos e, em seguida, processada com um triturador de sabugo acoplado à máquina. A palha e o sabugo, utilizados na silagem, atuam como agentes de fermentação naturais, segundo Thiago Bernardes, professor da UFLA.
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“Os carboidratos, particularmente o amido, são fundamentais para os ruminantes, representando cerca de 80% da ração animal. A snaplage, rica em carboidratos, promove um melhor aproveitamento energético pelos bovinos”, detalha Bernardes.
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“A substituição do milho seco pela snaplage na dieta das vacas em lactação proporciona uma fonte de energia altamente disponível, essencial para a produção de leite de alta qualidade”, explica o professor da UFLA.
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“É crucial ter o equipamento adequado e colher no momento certo, quando as espigas estão com cerca de 35% de umidade. Erros nesse processo podem comprometer a qualidade da silagem”, alerta Bernardes.
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Um dos desafio é garantir que a tecnologia seja utilizada de forma consistente e eficaz, o que requer investimento em treinamento adequado. Além disso, a adaptação da técnica às condições locais e às necessidades específicas de cada fazenda é essencial.
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“Cada tecnologia deve ser avaliada em relação ao seu sistema de produção específico. A snaplage é uma excelente alternativa, mas é crucial garantir que ela se encaixe nas necessidades e capacidades da fazenda”, diz o especialista.
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