Do paisagismo à flor de corte, entenda quais tipos de rosas se destacam no mercado brasileiro.
By: Fabiana Bertone
O leque de rosas no Brasil
O cultivo de rosas no Brasil é vital, seja para a floricultura ou para o paisagismo. Conhecer as variedades é crucial para produtores rurais, garantindo escolhas alinhadas aos objetivos de mercado ou ornamentais.
Rosas antigas: a fragrância da tradição
Também conhecidas como rosas de jardim clássicas, são valorizadas pelo perfume intenso e formas singulares. Possuem importância histórica e exemplos como a Rosa Damascena e a Rosa Gallica se destacam.
As vantagens das rosas clássicas
As rosas antigas oferecem rusticidade e resistência natural a doenças, reduzindo a necessidade de insumos químicos. Contudo, sua menor durabilidade pós-corte é um desafio para o mercado de flores.
Híbridas de chá: o clássico do corte
Essas rosas são a escolha preferida para flores de corte. Caracterizam-se por caules longos e retos, e grandes flores solitárias, com uma paleta de cores vibrantes. Peace e Mr. Lincoln são variedades populares.
Floribundas: abundância e cores
Ideais para quem busca versatilidade, as floribundas florescem em cachos, oferecendo um impacto visual significativo. São mais resistentes a doenças do que as híbridas de chá, como a conhecida Iceberg.
Grandifloras: a união perfeita
Resultado do cruzamento entre floribundas e híbridas de chá, as grandifloras combinam flores grandes em cachos com caules longos, ótimos para corte. A variedade Queen Elizabeth é um exemplo notável.
Sarmentosas: a beleza que sobe
Com caules flexíveis e longos, as rosas trepadeiras (sarmentosas) são perfeitas para cobrir arcos e pérgolas em projetos paisagísticos. Variedades como Albertine e New Dawn são muito utilizadas.
Miniatura: para nichos e vasos
As rosas miniatura, com seu porte compacto e flores pequenas e abundantes, são ideais para vasos e decoração de interiores. Representam diversificação para produtores com espaço limitado.