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A policultura é a prática agrícola que consiste no cultivo de várias espécies na mesma área ou campo, seja de modo simultâneo, seja em sequência. A atividade é o oposto da monocultura, técnica de cultivar uma única cultura em grande escala, e gera uma série de benefícios para as plantas, para o solo e para o meio ambiente.
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A origem da policultura remonta ao início das atividades agrícolas na humanidade. Apesar de ser uma técnica tradicional, ela perdeu espaço para a monocultura, que favorece grandes produções de commodities. No entanto, com os atuais desafios ambientais, a policultura ressurge como um método mais sustentável e com menor impacto ambiental.
O cultivo de várias culturas na mesma área aumenta a diversidade de plantas, animais e microrganismos no ecossistema. Isso ajuda a manter a saúde do solo, além de reduzir o risco de surtos de pragas e doenças.
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Além de equilibrar o desgaste de nutrientes no solo, a policultura também aumenta o teor de matéria orgânica nele. Outra vantagem é para a estruturação do solo, já que culturas diferentes têm sistemas radiculares diferentes, e isso ajuda a quebrar o solo compactado e melhorar a infiltração de água.
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Em um ecossistema diversificado, predadores naturais controlam as pragas e diferentes culturas atuam como barreiras naturais. Isso não ocorre nas monoculturas, onde a propagação de pragas é mais rápida.
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A policultura pode ser mais lucrativa do que a monocultura, diminuindo os riscos pela dependência do sucesso de um produto só e possibilitando que agricultores aproveitem as oportunidades de mercado para diferentes cultivos.
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