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O pistache (Pistacia vera) é um arbusto da família Anacardiaceae, originário do Oriente Médio e da Ásia Central. Caracteriza-se por sua semente comestível, de cor verde, envolta por uma casca rígida. Adapta-se bem a climas secos e a verões prolongados.
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O pistache, rico em ácidos graxos monoinsaturados, fitoesteróis, fibras e proteínas, oferece benefícios como a redução do colesterol ruim, controle da diabetes, promoção da saúde cerebral e fortalecimento do sistema imunológico. Além disso, auxilia no controle do peso.
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O pistache cresce bem em climas com invernos frios e verões quentes, em solos bem drenados e com pH entre 7,0 e 8,0. O plantio deve ocorrer na estação seca, com análise de solo e adubação adequada, incluindo até 30 toneladas de esterco por hectare.
O pistache exige irrigação nos primeiros anos e em períodos secos. A adubação inicial deve equilibrar nitrogênio, fósforo e potássio, com 100 kg/ha de nitrogênio anualmente. É fundamental monitorar pragas como ácaros e cochonilhas, além de doenças fúngicas, como a ferrugem.
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A poda de formação é crucial nos primeiros anos para estruturar a planta. O pistache, sendo dióico, requer uma árvore masculina para cada oito femininas. A colheita ocorre no final do verão, com secagem rápida dos frutos, podendo alcançar até 1.500 kg/ha em pomares maduros.
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Em 2023, o pistache se consolidou no mercado brasileiro, com aumento das importações e demanda crescente. Produtores podem explorar nichos orgânicos e premium, com foco em exportação. O cultivo oferece retorno a médio prazo, com práticas sustentáveis aumentando a rentabilidade.
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