Segundo o pesquisador Marcos Vinícius Silva, da Embrapa Gado de Leite, a vaca diminui sua produção de leite em até 15 kg por lactação quando está sob estresse térmico, o que equivale a uma queda de 25% na produção total.
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Corresponde a alterações no organismo do animal para compensar mudanças nas condições ambientais, como excesso de frio ou calor, alta ou baixa umidade e radiação solar extrema. Quando a resposta fisiológica é insuficiente, o animal sofre estresse térmico.
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- Raça: alguns bovinos, como o pantaneiro, podem desenvolver resistência; - Cor e pelagem: animais com pelos mais claros e finos são mais tolerantes ao calor; -Condição corporal: os bovinos obesos são mais propensos a sofrer insolação, enquanto os mais magros são mais suscetíveis ao frio.
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No excesso de calor, os bovinos apresentam respiração ofegante, aumento dos batimentos cardíacos e da necessidade de hidratação, além de sudorese, hipersalivação, vômitos e diarreia. Alterações comportamentais também podem ocorrer.
No frio extremo, o rebanho pode perder peso, pois a energia adquirida pela nutrição e a reserva de gordura corporal são "queimadas" para tentar elevar a temperatura do organismo. Com uma menor camada de gordura, os animais ficam mais suscetíveis ao estresse térmico.
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Após o estresse térmico, os animais podem apresentar apatia e/ou letargia, marcha cambaleante, fraqueza geral e perda de eletrólitos. Os sintomas neurológicos incluem irritabilidade, delírios, alucinações, convulsões e até coma.
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Monitorar a temperatura e a umidade; proteger o rebanho do vento no frio; manter as camas secas; manter o rebanho limpo; fornecer água fresca o tempo todo; proporcionar sombra, natural ou artificial; instalar sistemas de resfriamento.
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