A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como "doença da vaca louca," afeta o sistema nervoso do gado, alterando seu comportamento. É uma doença grave, sem cura, que pode ser transmitida para humanos.
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Nos anos 1980 e 1990, a doença da vaca louca ganhou notoriedade devido a uma epidemia no Reino Unido. Cerca de 100 mil cabeças de gado foram contaminadas, levando ao sacrifício de mais de 4 milhões de animais e à proibição do consumo de carne.
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Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a EEB é causada pelo acúmulo de uma proteína anormal no sistema nervoso do gado. O diagnóstico é complexo, requer exames laboratoriais e pode ser confundido com outras doenças.
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A doença progride lentamente e seus sintomas podem demorar a surgir. Gado contaminado apresenta problemas neurológicos como nervosismo, medo, ranger dos dentes, hipersensibilidade à luz, dificuldade para andar e menor tempo de ruminação.
A doença pode ser transmitida para humanos através do consumo de carne contaminada ou por transfusões de sangue. Em humanos, pode levar a doenças degenerativas fatais, como a Doença de Creutzfeldt-Jakob, Síndrome de Gerstmann-Straussler-Scheinker e outras.
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Não há tratamento para a EEB, portanto, a prevenção é crucial. Medidas incluem evitar o uso de proteínas de origem animal na ração do gado e a vigilância sanitária rigorosa nas fronteiras e propriedades rurais.
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Em fevereiro de 2023, foi confirmado um caso "atípico" em um touro de nove anos no estado do Pará. Esse tipo de caso é considerado menos grave, pois ocorre espontaneamente e não está relacionado à ingestão de ração contaminada por prions.
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Caso tenha alguma suspeita de contaminação no rebanho, as autoridades sanitárias devem ser imediatamente comunicadas para que possam realizar os procedimentos de identificação e controle da doença.
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