A origem lendária

Entre as montanhas e desertos do Turcomenistão, há mais de 3.000 anos, surgiu uma das raças equinas mais antigas do mundo: o majestoso Akhal-Teke. Criado pelas tribos Teke, este cavalo se adaptou às duras condições do deserto de Karakum.

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O cavalo dourado

O que torna o Akhal-Teke único é seu pelo metálico e brilhante, especialmente na coloração dourada. Esse efeito ocorre devido a uma estrutura especial dos pelos que refletem a luz, criando um brilho sobrenatural que os torna conhecidos como "cavalos dourados".

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Guerreiros e companheiros

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Para os povos das estepes, o Akhal-Teke era mais que transporte – era um companheiro de guerra e símbolo de status. Sua resistência permitia percorrer longas distâncias sem água ou comida, qualidade essencial para batalhas e travessias no deserto.

A rota da seda e  a fama mundial

O Akhal-Teke ganhou fama na Rota da Seda, quando mercadores e viajantes se maravilhavam com sua beleza e resistência. Chamados de "cavalos celestiais", foram presentes valiosos para imperadores chineses e chegaram a ser representados em antigas obras de arte.

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No século XX, a raça quase desapareceu. Durante o período soviético, as políticas de criação ameaçaram sua pureza genética. Em 1935, um grupo de cavaleiros percorreu 4.300 km de Ashgabat a Moscou para demonstrar a resistência da raça e evitar sua extinção.

À beira da extinção

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Características distintivas

Além do pelo brilhante, o Akhal-Teke possui corpo esguio, pernas longas e cabeça elegante. São extremamente inteligentes, leais e formam vínculos fortes com um único dono. Seu porte atlético e movimentos fluidos os tornam excepcionais em dressage e enduros.

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Hoje, o Akhal-Teke é símbolo nacional do Turcomenistão, aparecendo no brasão do país e em monumentos. O governo mantém um registro rigoroso da raça e promove sua preservação. Existem apenas cerca de 6.600 exemplares puros no mundo todo.

Símbolo nacional

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Legado vivo

O Akhal-Teke continua encantando pessoas ao redor do mundo. Sua beleza incomparável, combinada com história milenar e raridade, torna-o um tesouro vivo. Preservar esta raça significa proteger um patrimônio cultural e histórico que remonta às primeiras civilizações da Ásia Central.

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*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão