A noz-pecã é um fruto originário dos Estados Unidos e do México. No Brasil, embora a demanda ainda seja baixa, o produto disponível nos mercados é importado do Chile, o que indica grandes oportunidades para agricultores brasileiros.
AdobeStock
O cultivo de nogueiras-pecã é relativamente simples. As temperaturas no fim do outono e no inverno devem ter médias abaixo de 7,2°C, pois é nesse momento que as árvores entram em estado de dormência. E 20°C e 30°C quando retomam o ciclo de crescimento.
AdobeStock
Deve ser profundo, rico em matéria orgânica e bem drenado. No Brasil, sugere-se que, 30 dias antes do plantio, o solo seja preparado com 2 kg de esterco de galinha ou 10 kg de esterco de curral, 1 kg de calcário magnesiano, 160 g de P2O5 e 60 g de K20 por cova.
AdobeStock
AdobeStock
O espaço entre as plantas precisa ser de, no mínimo 10x10 metros, pois as árvores necessitam de espaço para crescer, e a falta de ventilação entre elas pode facilitar o desenvolvimento de pragas.
É o ponto principal para a qualidade de um pomar de noz-pecã. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o agricultor deve optar por dois grupos de cultivares: o protandus e o protogenus, pois, assim, a produção é mais segura e eficiente.
AdobeStock
É necessário podas de formação até o quinto ano de plantio. A partir do terceiro ano a planta já dá frutos, mas as melhores safras acontecem a partir do quinto ou sexto ciclo. A colheita deve ocorrer assim que a cápsula carnosa que envolve a noz começa a se abrir.
AdobeStock
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), em 2023 o Brasil alcançou cerca de 500 mil quilos do produto. O Brasil é o quarto maior produtor de noz-pecã mundial.
AdobeStock
As nozes são ricas em compostos orgânicos chamados de ácidos graxos, gorduras que podem enriquecer a saúde do coração. Pacientes com osteoporose apresentaram uma grande melhora nos sintomas depois que passaram a consumir nozes com frequência.
AdobeStock