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Os preços do cacau estão em alta, mas uma doença fúngica preocupa os produtores: a monilíase. Essa ameaça pode impactar gravemente a produção no Brasil.
Claudio Bezerra Melo/Embrapa
Amauri Siviero
A monilíase já devastou lavouras em países da América Latina e, no Brasil, é considerada quarentenária. Embora esteja sob controle, o risco de disseminação é alto.
Amauri Siviero
Entre as doenças do cacau, a monilíase é a mais drástica, podendo causar perdas de até 100% da produção. A proliferação ocorre pelo ar e contato com esporos.
O fungo sobrevive meses em roupas, amêndoas e superfícies, e é difícil de detectar e controlar. Uma vez que os frutos são infectados, a destruição é rápida.
Amauri Siviero
A Ceplac trabalha em variedades de cacaueiros resistentes à monilíase e desenvolve ações de manejo para controle da doença, em parceria com pesquisadores internacionais.
Ana Lee Sales/Banco de Imagens AIPC e CocoAction Brasil
Além do cacau, o cupuaçu é vulnerável à monilíase. A conscientização sobre o transporte seguro dessas frutas é crucial para evitar a propagação da doença.
Felipe Sanos da Rosa/Embrapa
Focos da monilíase foram detectados no Acre e no Amazonas. O estado do Pará está em alerta máximo, pois a entrada da doença seria catastrófica para os produtores locais.
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