Descubra quais são as características da galinha caipira e quais são as especificidades para a produção.
Lucas Scherer Cardoso/Embrapa
O termo “caipira” é utilizado para definir galinhas que não se enquadram em uma espécie específica. O nome vem do modo de produção tradicional, já que são criadas soltas. Elas se movimentam mais e se alimentam, além de ração e milho, de minhocas e outros insetos.
AdobeStock
AdobeStock
Essa diferença na alimentação e nos hábitos produz galinhas que fornecem uma carne com mais fibras e sabor mais forte. Além disso, as galinhas caipiras não são submetidas a injeções com hormônios para crescimento nem a ração com esses aditivos.
Algumas das principais raças utilizadas são híbridas, cruzamentos que passaram por anos de tentativas de melhoria de determinadas características.
AdobeStock
A ave foi desenvolvida pela Embrapa Suínos e Aves para ser uma raça com produção de ovos de mesa. Ela inicia a postura em 21 semanas e produz em até 90 semanas. Nesse ciclo produtivo, são gerados cerca de 345 ovos de peso superior a 56 gramas.
Wenderson Araujo/Trilux
ISA Brown: é o cruzamento das linhas Rhode Island vermelha e Rhode Island branca; New Hampshire: fruto de seleção genética desenvolvida com galos Rhode Island Red; Carijó: ave rústica que se adapta aos mais diferentes ambientes. Bankiva: tem origem tropical e subtropical, e é a galinha doméstica mais conhecida.
AdobeStock
Existem três principais métodos de criação de galinha caipira: o sistema intensivo, o semi-intensivo e o extensivo.
AdobeStock
Consiste em criar os animais em local fechado, desde o nascimento até o abate. Apesar de ser o método utilizado para granjas e para produção em larga escala, pode ser adaptado para galinhas caipiras. Nesse caso, recomenda-se um máximo de oito animais por m².
AdobeStock
Mistura-se o confinamento com a possibilidade de algumas horas de pastoreio livre durante o dia. Nesse sistema, é preciso ter um piquete disponível para a soltura periódica das aves.
AdobeStock