Gafanhotos ameaçam plantações brasileiras

Milhares de gafanhotos podem invadir regiões agrícolas causando perdas significativas. Em 2020, uma nuvem de 10 km² preocupou produtores na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina.

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Comportamento migratório

Gafanhotos migratórios se agregam diferentemente de espécies solitárias. Os adultos se alimentam de 400 espécies vegetais e podem percorrer 150 km diários, dependendo das condições do vento.

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Conhecer o ciclo  facilita o controle

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Os gafanhotos passam por três estágios: ovo, ninfa e adulto. Preferem gramíneas e leguminosas. Altas temperaturas e períodos secos favorecem sua proliferação nos cultivos agrícolas.

Detecção precoce  previne grandes perdas

Inspeções visuais regulares identificam danos nas folhas, ovos no solo e ninfas em desenvolvimento. Armadilhas de solo auxiliam na detecção precoce da presença destes insetos nas propriedades.

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Aração e gradagem expõem ovos e ninfas a predadores naturais. A rotação de culturas interrompe o ciclo de vida. Culturas-armadilha atraem gafanhotos para áreas específicas facilitando controle.

Controle cultural

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Controle biológico

Aves como galinhas e patos, aranhas e besouros são predadores importantes. O fungo Metarhizium anisopliae demonstra eficácia no controle. Preservar estes agentes é fundamental para manejo sustentável.

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Inseticidas piretroides e organofosforados são utilizados em casos extremos. A aplicação deve seguir rigorosamente as recomendações, respeitando dosagem e momento ideal na fase inicial dos gafanhotos.

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Controle químico 

Manejo integrado

O Manejo Integrado de Pragas combina práticas culturais, controle biológico e intervenções químicas quando necessárias. Esta abordagem promove equilíbrio ecológico nas propriedades rurais.

Henrique Pereira dos Santos/Embrapa

*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão