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Ferrovia é importante via para escoamento de grãos pelo Arco Norte; alternativa à BR-163 promete reduzir custo do frete
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O projeto da Ferrogrão prevê 933 quilômetros de extensão, seguindo o traçado da BR-163, entre Sinop (MT) e o distrito de Miritituba (PA). A ferrovia é importante para o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste até os portos do norte do país.
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A produção transportada por 400 caminhões, por exemplo, será levada em 12 vagões para o norte do país. “Essa operação lança menos um milhão de metros cúbicos de CO² na atmosfera”. Avalia o diretor-executivo do movimento, Edeon Vaz.
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“Na nossa expectativa, a Ferrogrão será um balizador de frete. Como será uma ferrovia de alta capacidade e de baixo custo energético, ela vai ter condição de ter uma tarifa menor do que temos hoje. A expectativa é de redução em 25% no valor” afirmou Vaz.
O projeto da Ferrogrão começou em 2015 e, desde então, vem sofrendo diversos questionamentos indígenas dos povos Munduruku, Kayapó, Paraná, Xavante, Tapajós e ribeirinhos fizeram um protesto contra o projeto. A ferrovia irá passar por áreas de preservação permanente e terras indígenas, onde vivem cerca de 2,6 mil pessoas.
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Edeon Vaz diz que o setor espera que o STF autorize a continuidade do projeto e afirma que o traçado da ferrovia não passa por áreas indígenas – o principal questionamento. “A terra indígena mais próxima da Ferrogrão está a 70km”.