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Na luta contra pragas agrícolas, a tecnologia biológica tem se destacado. Entre as inovações, estão as vespas parasitas brasileiras, que têm desempenhado um papel crucial no controle do percevejo-marrom, uma das principais ameaças às lavouras de soja.
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Esses pequenos insetos podem até causar temor em algumas pessoas, mas são verdadeiras aliadas dos agricultores. As vespas parasitas são capazes de reduzir significativamente as populações do percevejo-marrom.
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O Agro Estadão visitou a fábrica da Vivus, onde 35 colaboradores se dedicam à produção mensal de 300 litros de ovos de percevejo. Esses ovos, após serem parasitados pelas vespas, são distribuídos para propriedades rurais em todo o Brasil, promovendo um controle biológico eficiente.
A quantidade de ovos parasitados é suficiente para tratar até 50 mil hectares de terras agrícolas. Isso representa um avanço significativo na proteção das lavouras, utilizando métodos naturais ao invés de produtos químicos.
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Desde 2019, a Nitro tem se destacado no setor do agronegócio com o desenvolvimento de insumos biológicos. A joint venture com a Vivus potencializou a produção de vespas parasitas, com a meta de cobrir 480 mil hectares até o final deste ano, prevendo um crescimento expressivo até 2028.
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A estimativa é que o mercado de biológicos no Brasil cresça exponencialmente nos próximos anos, atingindo valores acima de R$ 22 bilhões até 2028. Com isso, empresas como a Nitro e a Vivus estão na vanguarda dessa revolução verde, apostando em soluções naturais para um agro mais sustentável.
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