O jumento Pêga é considerado um patrimônio genético do Brasil. Conheça suas características, aptidões e a importância de seu manejo para o agronegócio nacional.
By: Redação Agro Estadão
O jumento pêga: um patrimônio genético
No agronegócio brasileiro, os asininos, especialmente os jumentos, desempenham um papel crucial. Dentre eles, o jumento Pêga se destaca como uma raça nacional de grande valor e potencial.
Origem em Minas Gerais
A raça jumento Pêga teve sua origem em Lagoa Dourada, Minas Gerais, por volta de 1810. Ao longo dos anos, essa raça se desenvolveu e se espalhou pelo território nacional, tornando-se um verdadeiro patrimônio genético brasileiro.
Auxílio nas propriedades rurais
Historicamente, o jumento Pêga ajudou na formação e desenvolvimento das propriedades rurais, seja no transporte de cargas, na lida com o gado ou como animal de sela.
Características físicas marcantes
O padrão racial do jumento Pêga é definido por características físicas específicas. Pelagens ruças, tordilhas e pelos-de-rato claros são comuns, sempre com cascos, pele e mucosas escuras.
Qualidades comportamentais e funcionais
As qualidades comportamentais e funcionais do jumento Pêga o tornam ideal para o ambiente rural. Sua tolerância à fadiga supera a do cavalo e sua notável adaptabilidade a climas quentes e secos é um diferencial.
Requisitos para saúde e produtividade
Apesar de sua rusticidade, o jumento Pêga requer cuidados específicos para garantir sua saúde e produtividade. Um programa sanitário adequado é essencial, incluindo vacinação e vermifugação.
Principal aptidão econômica
A principal aptidão econômica da raça Pêga é a produção de muares (mulas e burros). O cruzamento do jumento Pêga com éguas de diferentes raças resulta em híbridos de alta qualidade.
Garantindo qualidade e autenticidade
Para fazer um bom investimento na aquisição de um jumento Pêga, é recomendável buscar criadores idôneos, preferencialmente associados à ABCJPêga (Associação Brasileira dos Criadores de Jumento Pêga).