Trapoeraba: vilã nas lavouras, aliada na saúde

A trapoeraba é uma planta de natureza dual: considerada uma das piores plantas daninhas do mundo, mas também com potencial medicinal. Ela prejudica culturas através de efeitos alelopáticos.

AdobeStock

Identificando a trapoeraba

A Commelina benghalensis é facilmente reconhecível por suas folhas ovais verde intensas e flores azuis vibrantes com três pétalas. Seu caule carnoso e articulado enraíza-se facilmente no solo úmido.

AdobeStock

Reprodução  e persistência

AdobeStock

Esta erva daninha se reproduz por sementes e fragmentos de caule. As sementes são produzidas em grande quantidade e os pedaços de caule podem enraizar e formar novas plantas, tornando o controle desafiador.

Impacto nas lavouras

A trapoeraba compete agressivamente por água, nutrientes e luz. Afeta culturas como soja, milho, algodão e cana-de-açúcar, formando densas coberturas que sufocam as plantas cultivadas e reduzem a produtividade.

AdobeStock

A prevenção é fundamental. Mantenha máquinas e implementos agrícolas limpos para evitar a disseminação de sementes. Use sementes certificadas e livres de contaminantes para prevenir a introdução em novas áreas.

Controle preventivo

AdobeStock

Controle cultural  e mecânico

A rotação de culturas quebra o ciclo da trapoeraba. Use cobertura do solo com palhada como barreira física. Em áreas menores, a capina manual ou mecânica é eficaz, removendo toda a planta para evitar rebrota.

AdobeStock

Herbicidas seletivos e de pós-emergência são comuns para controle em larga escala. Atenção: a trapoeraba tem tolerância a alguns herbicidas como o glifosato. Alterne produtos com diferentes mecanismos de ação.

Controle químico

AdobeStock

Potencial nutricional  e medicinal

Apesar dos problemas que causa, a trapoeraba possui propriedades nutricionais e medicinais ainda pouco exploradas. Sua resistência e adaptabilidade podem ser úteis em estudos sobre estresses ambientais.

AdobeStock

*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão