A agricultura familiar é a principal responsável pela produção e manutenção da diversidade genética da mandioca no Brasil.
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O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de mandioca, contribuindo com cerca de 10% da produção global. Em 2023 a produção de mandioca atingiu aproximadamente 19,4 milhões de toneladas.
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O cultivo é feito por agricultores familiares que, ao longo de gerações, selecionaram variedades adaptadas às condições locais, com resistência a pragas e doenças, além de boa adaptação ambiental.
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A mandioca enfrenta problemas como a seca e a podridão de raízes, que afetam sua produtividade. As mudanças climáticas também podem prejudicar o cultivo. Outro problema é a falta de adoção de variedades melhoradas, ainda que estejam disponíveis.
A diversidade genética é crucial para a adaptação da mandioca a diferentes condições e resistência a pragas.
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Preservar a diversidade genética da mandioca é também preservar a cultura e os saberes ancestrais das comunidades tradicionais. A manutenção da etnovariedade é essencial para garantir a continuidade das práticas culturais e a identidade dessas populações.
A cooperação entre agricultores e pesquisa científica é fundamental para o sucesso desse processo. Por isso, é primordial estabelecer bancos de germoplasma, multiplicar as variedades no campo e promover o intercâmbio de materiais genéticos entre diferentes regiões e instituições de pesquisa.
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