O estômago dos bovinos é composto por quatro compartimentos: rúmen, retículo, omaso e abomaso. Cada uma dessas câmaras tem uma função única no processo digestivo, colaborando para a transformação eficiente dos alimentos em energia e nutrientes.
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O maior dos compartimentos, o rúmen atua como uma câmara de fermentação, onde microrganismos decompõem a celulose presente nas fibras vegetais, permitindo que o animal aproveite melhor os nutrientes.
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Adjacente ao rúmen, o retículo, também conhecido como “favo de mel”, auxilia o rúmen na digestão inicial, selecionando partículas grandes para regurgitação e ruminação, facilitando a fermentação e a digestão dos alimentos.
O omaso, ou “folhoso”, é responsável pela absorção de água e nutrientes remanescentes da fermentação. Suas lâminas aumentam a área de absorção, recuperando água e sais minerais antes de passar ao abomaso.
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Considerado o “estômago verdadeiro”, o abomaso é onde ocorre a digestão enzimática, semelhante ao processo que ocorre em estômagos monogástricos (de um único compartimento).
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A digestão ruminante permite que os bovinos extraíam nutrientes de alimentos fibrosos, transformando pastagens em proteína de alta qualidade, como carne e leite. Esse sistema melhora a produtividade, a saúde e a eficiência alimentar dos animais.
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Uma dieta equilibrada, rica em fibras e adaptada a cada fase de vida, é crucial para o bom funcionamento do sistema digestivo dos bovinos, melhorando a produtividade e reduzindo o consumo de ração em até 15%.
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Os bovinos podem enfrentar problemas digestivos que afetam saúde e produtividade, como: timpanismo, acidose e deslocamento do abomaso. Identificar e tratar precocemente esses problemas é essencial para evitar danos à produção.
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