Avião que estimula chuva em locais estratégicos pode ser uma importante ferramenta para o agronegócio em período de seca.
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A falta de chuva nos períodos de plantio é um grande desafio para o agronegócio. A falta de precipitação compromete o desenvolvimento das lavouras e afeta a produção agrícola.
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Para combater a seca, uma tecnologia inovadora tem sido usada: a semeadura de nuvens a partir de aviões. Essa técnica tem sido um recurso estratégico para estimular a chuva e mitigar os efeitos das estiagens.
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A técnica de induzir chuvas com aviões foi descoberta nos anos 1940 pelo cientista Bernard Vonnegut. Inicialmente, ele usou iodeto de prata para transformar nuvens super-resfriadas em neve, mas logo adaptou seu estudo para provocar a precipitação de chuva.
O avião decola com gotículas de água e as lança em nuvens específicas. Essas gotículas colidem com outras maiores, o que faz as nuvens crescerem e, finalmente, provoca a formação de gotas de chuva que caem no solo.
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Ao contrário de outras técnicas, não são usadas substâncias químicas. O avião acelera o processo natural de formação das nuvens, ajudando a restabelecer o ciclo hidrológico, essencial para a agricultura.
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Desde 2005, aviões têm sido utilizados para induzir chuvas em reservatórios e na agricultura. Em projetos no Brasil, a tecnologia ajudou a melhorar a oferta de água em lavouras de soja, milho, e outros cultivos.
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A empresa Modclima tem contribuído para reduzir a seca em áreas agrícolas no Brasil. Cada projeto é personalizado de acordo com as necessidades da lavoura e o clima da região, ajudando a aumentar a produtividade.
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Para ser economicamente viável, a técnica exige uma área mínima de 50 mil hectares. Com essa abordagem, é possível induzir chuvas que beneficiam grandes áreas agrícolas, promovendo o crescimento das lavouras em tempos de seca.
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