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Cyperus rotundus é o nome científico da tiririca, uma planta invasora de jardins e plantações, conhecida por resistir a altas temperaturas, chuvas e até encharcamento.
Fernando Wagner Malavazi/Embrapa
Seu tamanho varia entre 10 e 60 centímetros. Possui folhas estreitas e lineares, e uma haste que gera pequenas flores. Ela se espalha facilmente pelas plantações devido aos seus rizomas, que geram ramificações paralelas e originam novos rizomas.
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Os rizomas estão presos às raízes. Por isso, tentar arrancar a planta manualmente não resolve o problema, já que os tubérculos continuam no solo e podem crescer e se espalhar. A tiririca compete por água, luz e nutrientes, inibindo a germinação e a brotação de outras espécies.
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É fundamental adotar práticas como rotação de culturas, adubação balanceada, uso de cobertura morta e implementação de culturas de cobertura. Essas técnicas ajudam a competir com a tiririca por recursos e a reduzir seu crescimento.
A capina manual da tiririca envolve a remoção completa das raízes e rizomas da planta, garantindo que não haja regeneração. É essencial realizar a capina antes que a tiririca produza novos rizomas. Utilize ferramentas adequadas, como enxadas ou cultivadores.
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O controle químico pode ser efetuado com herbicidas específicos para gramíneas, como o glyphosate (Roundup), aplicados na dose recomendada e seguindo as precauções de segurança. A aplicação deve ser feita de acordo com as instruções do fabricante.
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O controle biológico da tiririca ainda está em pesquisa, mas algumas espécies de fungos e nematoides têm sido estudadas como potenciais agentes de biocontrole, visando diminuir a população da planta invasora de forma natural e sustentável.
Tomas May/Embrapa